Neste post apresentarei 10 tendências da área de Recursos Humanos para o ano de 2017. Através de pesquisas, procurei identificar aquelas que aparecem citadas maior número de vezes em blogs especializados e em estudos realizados por empresas de consultoria. Espero que gostem e acrescentem outras que na visão de vocês serão relevantes.
Antes, cabe destacar que o avanço da tecnologia, a um ritmo sem precedentes, tem impulsionado a necessidade de se “reescrever regras”. Enquanto as pessoas adaptam-se, rapidamente, às inovações, as organizações movem-se em uma velocidade mais lenta. Esta lacuna entre tecnologia, pessoas e empresas gera uma oportunidade única para as áreas de Recursos Humanos tornarem-se peças chave na ajuda a lideranças e organizações com o objetivo de promover as mudanças necessárias. As tendências aqui apresentadas podem contribuir para este processo.
T.1 – Carreira em W: objeto de artigo já publicado em post anterior (depois da Carreira em Y, chegou a hora da Carreira em W) trata da evolução do modelo em Y para a carreira em W, incorporando o conhecimento, estritamente, técnico às competências de liderança.
T.2 – Desburocratização de tarefas: a conversa sobre tornar o RH mais estratégico e menos burocrático já está perdida no tempo de tão antiga. Entretanto, a cada ano é mais forte a necessidade dos processos, políticas e procedimentos estarem claramente descritos e apoiados por softwares de automação, aumentando o tempo disponível para que se pense e crie, de forma estratégica, as ações da área.
T.3 – Mídias sociais internas: movimento que vem ganhando força nas organizações. Possibilita que os colaboradores tenham perfis como no Facebook e Instagram, gerando uma maneira lúdica e divertida de comunicação com o público interno.
T.4 – Processos seletivos a distância: em algum momento o candidato necessita ir à empresa. No entanto algumas etapas do processo de contratação podem ser feitas a distância, facilitando a vida do selecionador e do candidato. Testes online e entrevistas via Skype ou Google Hangouts podem ser utilizados.
T.5 – Home office: Já consolidada em outras partes do mundo, a prática do home office nada mais é do que a opção do trabalho a distância. Oferecê-la ao colaborador traz benefícios à empresa e a ele. Cabe ao RH encontrar estratégias adequadas de avaliação da produtividade desses profissionais.
T.6 – Projeto paperless: tem como objetivos reduzir o volume de papel nas organizações, diminuir o ciclo de tempo dos processos administrativos e utilizar assinaturas digitais e biométricas, sobretudo em funções da gestão de recursos humanos, como admissões, férias, entre outras.
T.7 – Participação em estratégias de marketing: através do endomarketing, que consiste em conquistar os colaboradores da empresa, e do employer branding, que zela pela imagem da organização frente a candidatos e concorrentes, o RH começa a ocupar espaços em ações de marketing.
T.8 – Cultura organizacional: Muito se tem falado sobre cultura organizacional, que representa o conjunto de valores e crenças que a empresa tem e acredita. A disseminação da cultura entre os colaboradores e o cotejamento com perfis de candidatos é tarefa que passa a ser incorporada pelo RH.
T.9 – Uso das redes sociais: Mais do que importante instrumento, já consolidado, para a captação de novos talentos, as mídias sociais entram neste ranking de tendências pela possibilidade de sua utilização no acompanhamento de impressões e opiniões de colaboradores e ex-colaboradores sobre a imagem da organização.
T.10 – Job rotation: Cada vez mais, as empresas apostam na movimentação interna de seus colaboradores entre cargos e funções, propiciando a aquisição de conhecimento sobre várias áreas e diferentes processos organizacionais. O RH tem o papel de estruturar esses programas.
Gostaria de acrescentar mais alguma tendência importante que não foi mencionada? Fique à vontade. Aguardamos a sua contribuição.
Saudações!
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