A expressão “big data” ganhou popularidade em meados dos anos 2000, quando o Google e em seguida o Yahoo passaram a fazer uso do recurso para alavancar suas plataformas. O termo que remete a “grandes dados”, refere-se à possibilidade de armazenamento de uma grande quantidade de dados.
O seu objetivo é aprimorar os processos de trabalho ao propiciar a obtenção de interpretações rápidas e valiosas sobre tendências, comportamentos e oportunidades.
Os resultados de sua utilização propiciam às organizações formas de agir de modo eficaz, e antecipadamente, frente a fatores externos, fazendo com que possam estar à frente do mercado, quer seja na concorrência comercial ou quanto à adoção de soluções ou inovações estratégicas.
Ele é uma ferramenta essencial no atual cenário corporativo e tem seus fundamentos na gestão dos dados em cinco bases: volume de dados, velocidade de processamento, variedade de formatos, veracidade e valor para o negócio.
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Volume: possibilita o armazenamento de fontes variadas, como transações comerciais, redes sociais e dados automáticos transmitidos por máquinas ou sensores.
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Velocidade: os dados úteis para as organizações são disponibilizados em uma velocidade impossível de se trabalhar de outra forma. O “big data” pode fazer uso de identificação por radiofrequência (RFID), sensores, dispositivos móveis e medidores inteligentes.
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Variedade: a variedade refere-se aos diferentes formatos e estruturas em que os dados são gerados. Há importantes dados numéricos, de áudio, vídeos, textos e até não estruturados, que precisam ser organizados.
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Veracidade: o fundamento veracidade diz respeito aos dados de dinâmica humana registrados nas trilhas de navegação ou interação de redes sociais. Os dados assim catalogados são entendidos como interações reais, por isso válidos.
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Valor: esta é a base de maior importância. O “big data” tem a capacidade de discernir quais dados e informações apresentam maior valor para o negócio, como a página mais acessada, a que gera mais interação e o canal com mais conversão de vendas. Com isso consegue-se o melhor foco de investimento para gerar maior retorno ao negócio.
A integração das cinco bases permite uma análise precisa de todas as informações públicas existentes, englobando dados estruturados e não estruturados, como conteúdos em áudios, documentos, imagens, vídeos e outras disponíveis.
O “big data” é de suma importância à medida em que, combinado com o analytics, estrutura as informações coletadas. Dessa maneira, o recurso pode ser utilizado para catalisar o alcance de objetivos como:
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Identificar condutas de impostura e fraude, antecipadamente, evitando danos à organização;
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Encontrar a origem dos problemas e falhas da organização em tempo quase real;
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Refazer o cálculo de carteiras de investimento com velocidade formidável;
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Criar dinâmicas de venda conforme o comportamento dos clientes;
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Apoiar os processos de recrutamento e seleção de pessoal com alto grau de aderência.
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